Indaiatuba, Rio Claro, Piracicaba, Ferraz, Limeira e Monte Mor foram os lugares onde acampei minha tenda entre os dias 18 e 28 de julho. Essas viagens são para compartilhar as experiências e vivências na Noruega. Em cada uma dessas cidades, existe uma comunidade luterana que me acolheu. Fiquei em casas de pessoas diferentes, fui muito bem recebido por cada uma delas e, no final de tudo, o coração vai se alargando por conhecer gente querida. Quando era hora de partir, partia mais preenchido, carregando mais um pouquinho de gente na memória e no coração.
Foi a primeira vez que viajei para o interior de São Paulo e, especificamente, para a região de Campinas. Fiquei impressionado pela qualidade das rodovias e pelo ritmo manso que toma conta das cidades do interior. Quer dizer, nem tão manso. Basta pegar a estrada para entender que estamos em São Paulo. E como é frequente ter que pegar a estrada! Impressiona a movimentação intensa naquela área. Outra coisa, a quantidade de indústrias é grande, por isso, estradas boas são essenciais para que a produção seja transportada com facilidade e rapidez. Assim como as estradas, parece que nas veias dos paulistanos o sangue circula num outro ritmo.
Nas diferentes comunidades que visitei, participei de reuniões de louvor, de mulheres, senhoras, reuniões de oração, de estudo bíbliico, de liderança jovem e também de cultos. A cada oportunidade, expunha um pouco do que vivi na Noruega e do aprendizado que agora caminha comigo (ou eu com ele?) de volta ao Brasil. As conversas giravam em torno de missão, chamado e evangelização, complementadas por alguns testemunhos.
Quero deixar aqui um abraço para todas as pessoas que me acolheram nesses dias e me fizeram sentir em casa. Um dos maiores privelégios de ser cristão é o de se sentir em casa ao se encontrar com outros crentes a tantos quilômetros de casa.