segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Um ano novo renovado

Ontem, estava olhando para a minha agenda e percebi que só restava uma folha vazia, entitulada 31 de dezembro de 2007. Quando olhei para aquilo, dei-me conta de que há pouco tempo atrás aquela agenda era um livro novo, não tinha tantas coisas anotadas. Agora, resta uma folha.

Outro dia, percorria as páginas da agenda, olhando e relembrando de coisas que eu tinha para fazer e das coisas que eu fiz. Vi que muitas foram canceladas, outras aconteceram de forma ou em datas diferentes. Também tiveram muitas situações inesperadas que, talvez, nem deu tempo de anotar naquelas páginas.

Sabe, eu me dei conta de que trezentos e sessenta e quatro dias se passaram. E, não sei se por entusiasmo prolongado ou por esperança súbita, entendi que o último dia tem algo de especial. Ele, o 31/12, é um resultado daquilo que vivemos ao longo de todos aqueles outros. Ele é o último que antecede o primeiro.

Voltando à página em branco, ela me indicava que tinha ainda uma oportunidade em 2007. Não quero conferir um tom alienado de "viva esse dia como se fosse o último de sua vida" a isso, mas quero apontar para o valor que um simples dia tem em nossa vida.

Nessa época, recebemos muitos votos de "Feliz Ano Novo". Uma pessoa desejou algo diferente para mim e eu decidi aceitar. A sua mensagem dizia "que você tenha um ano novo renovado". O ano novo todos nós teremos querendo ou não, mas um ano novo renovado é diferente.

Renovação pressupõe ação, transformação, modificação e por aí vai. Simultaneamente, renovação aponta para um agente de mudança do status quo, ou do nosso mundinho. Quem será esse agente? Quem é que será capaz de fazer os meus dias e minha vida novos?

Eu desejo a você um ano novo renovado.

Um grande abraço.

Uma lembrança de renovo em 2007

No primeiro semestre de 2007, uma palavra de Jesus me marcou e mudou muito minha vida. Em Mateus 9.17 encontramos: "Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam".

O odre é uma bolsa de couro que servia para armazenar o vinho. Entendi que o odre falava de minha estrutura. Para entender e viver o "vinho novo", eu preciso abandonar meus velhos usos e costumes. Uma mudança de mente e coração se faz necessária para vivenciarmos a novidade do Evangelho na nossa vida diária.

O vinho, por sua vez, é uma bebida gerada pelo amassar e fermentar das uvas. A matéria-prima do vinho, a uva, encontra-se na videira. Jesus disse: "eu sou a videira verdadeira" (João 15.1). Nós somos os ramos da videira (João 15.5). O ramo precisa frutificar e isso só é possível conectado à videira. Da videira vem o sustento, a seiva para que sejamos capazes de produzir os frutos.

De estrutura renovada, tornamo-nos aptos para entender a simplicidade do Evangelho: cada vez mais nos vemos como pecadores redimidos pelo Cordeiro de Deus - Jesus Cristo; cada vez mais aprendemos a caminhar em dependência e obediência ao Senhor. Aprendemos a caminhar em submissão ao Espírito Santo. Viver o grande mandamento de amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos torna-se o nosso chamado e compromisso diário.

Ele mesmo vai fazendo novo o odre velho. Ele mesmo concede o vinho novo.

Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.

Que minha minha vida seja uma canção a Ti

Ofereço a Ti o meu louvor
Agradeço a Ti com meus lábios
Pois Tua graça é sem limites
Teu amor e bondade são eternos

Que minha minha vida seja uma canção a Ti
Que cada expressão de meu ser Te glorifique
Nos dias de alegria e de tristeza
Quero viver para Tua glória

Nenhum outro é digno desse louvor
Somente Tu, Senhor, possui minha adoração
Essa canção ecoará nos céus
Para a glória do Teu santo e eterno nome

E quando a canção cessar
Em meio às tribulações e lutas
Senhor, abre novamente os meus olhos
Que eu encontre descanso em Ti

Jeg vil gjøre mitt liv til en lovsang til Deg

Jeg vil gi deg o'Herre min lovsang
Jeg vil takke Deg med mine ord
For din nåde som er uten grenser
Og for godhet og kjærlighet stor

Jeg vil gjøre mitt liv til en lovsang til Deg
La hvert tone en hyllest til deg være
Og i dager med glede og dager med sorg
Vil jeg leve hver dag til Din ære

Ingen annen er verdig den sangen
Bare Du, Herre, eier min sang
Og i himmelen skal lovsangen lyde
Til Din ære en evighet lang

Og om sangen i blant skulle stilne
Og forstyrres av uro og strid
Herre, åpne på nytt mine øyne
Så jeg ser at hos deg er min fred

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O que dizer no Natal?

Sexta passada, eu estava responsável por levar uma pequena meditação para um grupo de adolescentes aqui na Noruega. Era uma festa de Natal, com comidas típicas dessa época do ano, gente com gorro de Papai Noel, aquele clima natalino de "Esqueceram de mim".

Como cristão, eu confesso que tenho me perguntado muito sobre o sentido disso tudo, o sentido de se celebrar o Natal como o fazemos. Por vezes, penso que estamos seguindo muito mais um modismo mercadológico. O Natal virou o ponto alto do comércio e, de certa forma, ajuda a manter o dinheiro em primeiro plano, determinando o rumo da sociedade. E mais, essa época tem uma capacidade de incluir aqueles que podem comemorar - quer dizer, comemorar como se diz que tem que comemorar - e excluir aqueles que não podem.

Será que não tem algo mais? Talvez algo escondido atrás do comércio intenso, da correria típica dessa época? Será que não há algo constante? Alguma coisa que não seja só lembrada e "representada" nessa época? Eu estou desconfiado. Sim, estou. Estou desconfiado e perguntando muito por razões, fundamentos, essência. Quero desconfiar do meu conformismo, das respostas simplistas. Não quero fazer as coisas porque "todo mundo faz" ou porque "é assim que a gente está acostumado". Quero ser incomodado por questões, por interrogações e por dúvidas. Quero celebrar o Natal de maneira diferente.

Em meio a tanta coisa que a gente faz, vê e tem disponível nessa época do ano, aquele menininho que nasceu num curral parece que também pode dizer "esqueceram de mim". Sabe, eu não quero esquecer. Eu insisto em olhar para ele nesse tempo. Eu quero achar a luz do mundo em meio às tantas luzes artificiais que enchem as cidades. Eu quero olhar para ele. Eu quero entender o mistério que há ali naquele curral. Quero lembrar que três reis decidiram ir até ele ali naquele lugar e se prostraram, ofertando-lhe presentes. Quero lembrar que gente simples, pastores de ovelhas, também estavam ali, adorando-o.

Depois que esse meninho cresceu, ele disse que estaria comigo todos os dias até o fim dos tempos. E onde é que eu estarei neste Natal?

Voltando à mensagem para os adolescentes. Na semana passada, recebi no meu e-mail um texto, comentando sobre um Natal diferente: na Coréia do Norte. Lá, ser cristão é proibido. Cristianismo é crime, por vezes, com sentença de morte. Lá, muitos cristãos já foram mortos por professarem sua fé em Jesus Cristo nos dias de hoje. Mas a Igreja, não a instituição ou o prédio, mas o povo de Cristo, continua viva naquela terra. E eles celebram o Natal. Sim, arriscando suas vidas, os cristãos norte-coreanos comemoram ao seu modo o nascimento do Salvador.

Abaixo você encontra um texto que fala do Natal desses irmãos e irmãs. Foi isso que partilhei com aqueles adoslescentes na última sexta-feira. O que li me chamou atenção para a essência, para o que é fundamental.

Que Deus nos abençoe e nos conceda um Natal lembrando dEle.

O Natal na Coréia do Norte

Não há luzes piscando, nem ceia de Natal, nem mesmo um culto de vigília para os seguidores de Jesus Cristo na Coréia do Norte. Ninguém tem permissão para meditar no nascimento do nosso Redentor, sem falar que o Natal deveria ser um feriado especial. Mesmo assim, aqui os cristãos celebram o nascimento de Cristo. Este é o relato de uma Igreja que, graças a Jesus, não foi suplantada pelos portões do inferno.

Por um instante, há silêncio na sala escurecida. Então, o mais velho dos quatro homens fala. Ele sabe que precisa falar com serenidade, mas seu coração vai se partindo na medida em que seus lábios começam a se mover.

“Senhor, nós pecamos, porque nos curvamos diante da imagem de Kim Il Sung. E, Senhor, nossos pais pecaram também, porque eles se curvaram diante dos ídolos dos japoneses. Senhor, perdoe-nos! O povo de Israel teve de permanecer no deserto por 40 anos quando fez um bezerro de ouro, mas nós... nós já temos sofrido há mais de 50 anos. Quando será suficiente, Senhor? Quando poderemos abrir as igrejas dos nossos antepassados?”

As palavras cessam. O som de homens chorando preenche a pequena sala. Da parede, Kim Il Sung e Kim Jong Il olham com altivez para o pequeno grupo de homens.

O senso de pecado é muito profundo para os cristãos norte-coreanos. Eles atribuem toda a miséria que o país experimenta ao pecado do povo. A cena nas ruas da capital Pyongyang representa o vazio da existência.

A cidade está repleta de monumentos magníficos, parques bem cuidados e prédios dilapidados. Envolvidas em seus negócios, as pessoas vagam como robôs sem expressão. A tensão das faces trai a vigilância.

Quando passam em frente à estátua de 21 metros de Kim Il Sung, elas se curvam antes de continuar seu caminho.

Cristãos norte-coreanos

Neste Natal – exatamente como em qualquer outro dia do ano – não há luzes festivas nas ruas de Pyongyang. A cidade está imersa na escuridão, como se estivesse constantemente preparada para um ataque aéreo que pudesse acontecer a qualquer momento.

A Coréia do Norte é o único país do mundo para o qual a Guerra Fria ainda não acabou, e um dos poucos países onde não é permitido comemorar o Natal.

“Mas é claro que os cristãos meditam no nascimento de Jesus Cristo”, diz o irmão Simon, que coordena o trabalho da Portas Abertas de uma localidade secreta na China. “Eles apenas não podem ir a uma igreja para cantar ou para ouvir um sermão.

Eles não podem sequer visitar uns aos outros para lerem juntos a Bíblia, por exemplo. Ser cristão na Coréia do Norte é uma prática solitária”.

Cultos secretos

Os pensamentos de Simon se voltam para os domingos na Coréia do Norte. Apenas de vez em quando, acontece de os cristãos se sentirem seguros o bastante para se reunirem em pequenos grupos. Normalmente essas reuniões contam com apenas duas pessoas.

“Por exemplo, um cristão se senta em um banco num parque. Outro cristão chega e se senta ao seu lado. Às vezes é perigoso até falar um com o outro, mas eles sabem que ambos são cristãos, e nesse momento, isso é suficiente. Se não há ninguém em volta, eles podem compartilhar um versículo bíblico que sabem de cor e fazer algum comentário.

Eles também compartilham entre si pedidos de oração. Então eles se separam e vão procurar por outros cristãos em outra parte da cidade. Isso continua no decorrer do domingo. Uma célula normalmente consiste de menos de 20 cristãos, que encorajam e fortalecem uns aos outros dessa maneira. Além disso, há cultos individuais nas casas”.

O Natal também é celebrado dessa maneira. Não há culto na véspera do Natal para os fiéis na Coréia do Norte, mas apenas um encontro com outro cristão. “O Natal é celebrado principalmente no coração do cristão”, afirma Simon.

“Somente se a família inteira se converteu é que é possível ter algo parecido com um culto. Desde que seja possível manter a fé escondida dos vizinhos. Além disso, às vezes é possível promover uma reunião em áreas remotas com um grupo de 10 a 20 pessoas. Muito ocasionalmente, é possível para os cristãos entrarem discretamente nas montanhas e realizar um ‘culto’ em um local secreto. Nesse caso, pode haver quase 60 ou 70 norte-coreanos reunidos.”

Urgência de oração

Lembre-se dos cristãos norte-coreanos em suas orações. Ore pela situação do país em geral, peça que o Senhor modifique o coração de seus líderes. Ore também por aqueles que estão envolvidos no socorro dos nossos irmãos da Coréia do Norte e que, conseqüentemente, enfrentam também muitos riscos ( leia mais).

Tradução: Cristina Ignacio


Missão Portas Abertas

domingo, 16 de dezembro de 2007

Presente


Eu recebi esse presente de uma amiga muito querida: Jaciluz. Como ficou tão legal, decidi compartilhar com vocês, afinal, ela me deu a autorização para isso e não ficou com vergonha de mostrar o brilhante trabalho que ela fez. Resumindo, ficou fantástico!

Mostrei para alguns noruegueses aqui e eles disseram "Det er kult!". Trabalho apreciando internacionalmente, vindo lá de Benfica.

Jaci, obrigado pela nossa amizade! Por tudo que temos vivido e aprendido juntos ao longo desses anos de convivência!

Um grande abraço para todos vocês!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tentando (mais que) dizer uma coisa


Este texto pretende-se uma homenagem a alguém que me acompanha a vinte e tantos anos. Não quero dizer com isso que essa pessoa seja velha. Imagina, irmão caçula não faz essas coisas!

Quero lembrar umas coisas que aconteceram em nossas vidas para deixar esse momento com um gosto de mais saudade misturado com infância, já que o tempo fez da menina que brincava comigo uma Bacharel em História.

Lembra, irmã? Lembra de quando eu - ainda bem pequeninho - deitava-me em teu colo de quatro, cinco anos de idade e tentava a minha primeira declaração de amor fraterno, dizendo (dizendo?) "Ú-ú-ú"? Obviamente, eu não desenvolvera memória pra lembrar disso, sei e relembro porque os nossos pais nos contaram.

Lembra, irmã? Lembra da vez em que comíamos pêssego e juntos compactuamos uma encenação: "Vamos fingir que você, Junior, engoliu o caroço do pêssego e precisa de ir pro médico, daí a gente chama a mãe"? Pretendia-se, portanto, uma tosse rouca de engasgo, chamava-se tresloucadamente a mãe como se fosse emergência e a coitada correra para atender aos "berros de mentirinha" que vinham da boca das crianças... Pena que ela era a única que não sabia da brincadeira e, de fato, assustara-se.

Lembra, irmã? Lembra de quando disputávamos para escorregar nas pernas do pai que, assentado na poltrona, após um dia de trabalho, ainda tinha tempo para brincar com o "meu muleque" e a "minha gatinha"? Por vezes, a disputa não era muito amistosa e o papai intervia com um sonoro "parou a brincadeira".

Lembra, irmã? Lembra de quando eu - irmão mais novo - arrumava confusão na escola e sobrava para você acertar as contas? Meu Deus, onde estava o meu juízo, hein? Provavelmente, perdido na inocência de criança.

Lembra, irmã? Lembra de quando você começou a namorar e eu comecei a cumprir a função-maior de um irmão mais novo: ser chato em tudo o que diz respeito a um sujeito denominado cunhado?

Lembra, irmã? Ah, eu sei que você lembra! Essas lembranças agora me fazem sorrir molhando os olhos, deixando uma lágrima desenhar em nossa face um sorriso com gosto de infância, um sorriso com jeito de irmãos. Lembra do nosss sorriso, irmã? Se você se lembra, irmã, eu quero pedir para você estampá-lo em seus lábios e em seus olhos.

Sabe, o bebê que não podia falar, agora briga com as palavras, fazendo-as dizer a você o quanto é amada por ele. Esse menino que junto de você dava trabalho para a mãe, divertia-se com o pai e incomodava o cunhado... Sim, ele mesmo, esse menino que arrumava confusão e deixava para você resolver. Isso mesmo, o menino que está longe. Sim, sim, com certeza, o seu irmão! Saiba, irmã, que ele fica muito feliz de ver que a menina que brincava com ele agora se forma historiadora.

Edson Munck Junior
11 de dezembro de 2007
Noruega

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Maria, você sabia?

Maria, você sabia
Que o seu meninho
Um dia andaria sobre as águas?

Maria, você sabia
Que o seu meninho
Salvaria nossos filhos e filhas?

Você sabia
Que o seu meninho
Veio para renovar você?
Essa criança que você traz à vida
Trará vida à ti

Maria, você sabia
Que o seu meninho
Daria visão a um homem cego?

Maria, você sabia
Que o seu meninho
Acalmaria a tempestade com a sua mão?

Você sabia
Que o seu meninho
Tem andado onde nem os anjos andaram?
Quando você beija o seu meninho
Você beija a face de Deus

O cego verá
O surdo ouvirá
O morto tornará a viver
O coxo saltará
O mudo falará
Dos louvores ao Cordeiro

Maria, você sabia
Que o seu meninho
É o Senhor da criação?

Maria, você sabia
Que o seu meninho
Governaria as nações?

Você sabia
Que o seu meninho
É o Cordeiro imaculado do Céu?
A criança sonolenta que você embala
É o Grande Eu Sou



De Mary, Did You Know? Mark Lowry, 1984




domingo, 9 de dezembro de 2007

Brasilkveld - Noite brasileira

No dia 9 de novembro, Cirene e Edson, na companhia da galera de KarmelU, prepararam uma noite com um pouquinho de Brasil. Meditação, Quiz, Cachorro-Quente, Brigadeiro e "dois-pra-lá-dois-pra-cá" de Forró.



Brazilkveld


9. nov: Cirene og Edson hadde arrangert brazilkveld med andakt, dans, konkurranser, mat og hjemmelaget snop.

domingo, 25 de novembro de 2007

Brasiliansk pølse med brød

Algo que é interessante para as pessoas aqui na Noruega é a maneira como nós, brasileiros, fazemos o nosso cachorro-quente. A diferença principal está nas salsichas fatiadas cozidas com o molho de tomate; a adição de milho no molho e o uso de batata-palha para acompanhar.

Something interesting for Norwegians is the way we, Brazilians, are used to prepare hot-dog. The main differences are: sliced salsiches, corn in the sauce and sticks-potatoes on the top.

Dia 09 de novembro, eu e Cirene estivemos na Avaldsnes Skolen e preparamos "brasiliansk pølse med brød" (cachorro-quente brasileiro) com as crianças. Elas adoraram a idéia de fatiar as salsichas, refogar a cebola para preparar o molho, comer o cachorro-quente com batata-palha.

At 9th of November, me and Cirene were at Avaldsnes Skolen to make "brasiliansk pølse med brød" (Brazilian hot-dog) with some children. They enjoyed the idea of slicing salsiches, frying onion, eating hot-dog with sticks-potatoes.

Ficamos sabendo que algumas delas resolveram assumir a cozinha em suas próprias casas e preparar o prato para as suas famílias.

Afterwards, we have heard that some of the children decided to assume theirs kitchens at home and prepare the dish to the family.



Depois de nos reunirmos na cozinha, fomos para a sala de aula. As crianças apresentaram cartazes com informações sobre os países que estavam estudando. Tivemos a apresentação da Guatemala - e também comida típica - e a apresentação sobre o Brasil.

After preparing the food, we went to the classroom. Some students presented posters with informations about countries that they have been studying. So, we could see the presentation about Guatemala - with typical food - and Brazil.


Neste vídeo, você confere um pouquinho da apresentação que as garotas norueguesas fizeram sobre o Brasil.

You can watch the following video and see what the Norwegian girls are talking about Brazil.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Superficial e Profundo

‘‘Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus’’ (1 Coríntios 10.31)

Tenha cuidado ao pensar que as coisas superficiais da vida não tem nada a ver com Deus: elas são tão importantes quanto as profundas. Não é a sua devoção ao Senhor que leva você a desprezar a superficialidade, mas sim o seu desejo de impressionar os outros pelo fato de que você não é superficial. E, certamente, isso é algo estranho na nossa espiritualidade. Tenha cuidado quando o desprezo começa a crescer dentro de você, pois, se prosseguimos assim, facilmente estaremos rejeitando pessoas, talvez porque elas sejam ‘superficiais’ demais para o nosso gosto. Tome cuidado para não ser taxado como alguém profundo: Deus escolheu se tornar uma criança.

Ser superficial não significa ser alienado, da mesma forma a superficialidade não é indício de que não existem coisas profundas: o oceano tem margem. As superficiais amenidades da vida como o comer e beber, o andar e conversar, enfim, todas essas coisas são ordenadas por Deus. O nosso Senhor viveu em meio a essas amenidades também. Jesus viveu em meio a isso como o Filho de Deus e Ele também disse que “o discípulo não está acima de seu Mestre” (Mateus 10.24).

As superficialidades da vida nos trazem segurança. Precisamos viver também a vida senso-comum e de um modo comum. Quando as coisas profundas vêm, o Senhor há de entregá-las para nós além das nossas rotinas. Procure mostrar a sua profundidade para o Senhor e não para as pessoas. Nós somos tão sérios, tão desesperados com as nossas próprias qualidades e características que recusamos proceder como cristãos nas superficialidades da vida.

Não se preocupe tão seriamente com o que as pessoas pensam sobre você, mas aja sempre com seriedade no seu relacionamento com Deus. Outra coisa, a primeira pessoa que você tem que abandonar por saber que ela tem sido a maior fraude que você já viu é você mesmo.

Oswald Chambers

Shallow and Profound

''Whether you eat or drink, or whatever you do, do all to the glory of God''
(1 Corinthians 10:31)

Beware of allowing yourself to think that the shallow aspects of life are not ordained by God; they are ordained by Him equally as much as the profound. We sometimes refuse to be shallow, not out of our deep devotion to God but because we wish to impress other people with the fact that we are not shallow. This is a sure sign of spiritual pride. We must be careful, for this is how contempt for others is produced in our lives. And it causes us to be a walking rebuke to other people because they are more shallow than we are. Beware of posing as a profound person— God became a baby.

To be shallow is not a sign of being sinful, nor is shallowness an indication that there is no depth to your life at all— the ocean has a shore. Even the shallow things of life, such as eating and drinking, walking and talking, are ordained by God. These are all things our Lord did. He did them as the Son of God, and He said, "A disciple is not above his teacher" (Matthew 10:24).

We are safeguarded by the shallow things of life. We have to live the surface, commonsense life in a commonsense way. Then when God gives us the deeper things, they are obviously separated from the shallow concerns. Never show the depth of your life to anyone but God. We are so nauseatingly serious, so desperately interested in our own character and reputation, we refuse to behave like Christians in the shallow concerns of life.

Make a determination to take no one seriously except God. You may find that the first person you must be the most critical with, as being the greatest fraud you have ever known, is yourself.

Oswald Chambers

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O Modelo

Há uns dias atrás, olhei o site do Movimento Encontrão e tive a felicidade de encontrar um texto de John Stott. Esse texto foi o "discurso final" do trabalho pastoral de Stott no primeiro semestre de 2007. A tradução é de Maicon Stuernagel. Decidi colocá-lo na íntegra pois é extremamente rico. Espero que você possa ser inspirado(a) e desafiado(a) pelas palavras que se seguem. Boa leitura!

O Modelo – tornando-se mais como Cristo
John Stott

Eu me lembro vividamente que, alguns anos atrás, sendo eu ainda um cristão mais novo, a pergunta que me intrigava (e também a alguns de meus amigos) era esta: qual o propósito de Deus para o seu povo? Uma vez que fomos convertidos, salvos e recebemos vida nova em Jesus Cristo, o que vem a seguir? Sabíamos, é claro, da famosa afirmação do catecismo menor de Westminster: que o propósito maior da humanidade é glorificar a Deus e desfrutá-lo eternamente. Sabíamos disto, e acreditávamos nisto. Também experimentávamos algumas afirmações mais curtas, como uma de apenas seis palavras: ame a Deus, ame ao próximo. Mas de alguma forma nenhuma destas, e tampouco quaisquer outras que pudéssemos mencionar, nos satisfaziam plenamente. Sendo assim, gostaria de compartilhar com vocês onde minha mente tem encontrado descanso enquanto eu me aproximo do fim de minha peregrinação na terra: Deus quer que seu povo se torne como Cristo. Semelhança a Cristo é a vontade de Deus para o povo de Deus.

Se isto é verdade, me proponho ao seguinte: primeiro a expor a base bíblica para o chamado à semelhança a Cristo; depois, a dar alguns exemplos do Novo Testamento; e por fim a delinear algumas conclusões práticas. E tudo é relacionado ao assemelhar-se a Cristo.

Em primeiro lugar, portanto, vem a base bíblica para o chamado à semelhança a Cristo. Esta base não se resume a apenas um texto, sendo mais substancial do que se poderia encapsular em um texto somente. Antes, consiste de três textos que faríamos bem em assegurar em nosso pensar e viver cristãos: Romanos 8.29, 2 Coríntios 3:18 e 1 João 3:2. Vejamos brevemente estes três.

Em Romanos 8:29 lemos que Deus predestinou seu povo para ser conforme a imagem do seu Filho, ou seja, para tornar-se como Jesus. Todos nós sabemos que, quando caiu, Adão perdeu muito, embora não tudo, da imagem divina na qual ele tinha sido criado. Mas Deus a restaurou em Cristo. Conformidade com a imagem de Deus significa tornar-se como Jesus; portanto, semelhança a Cristo é o eterno propósito predestinador de Deus.

Meu segundo texto é 2 Coríntios 3:18: “E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.” É, portanto, pelo próprio Espírito que em nós habita que estamos sendo transformados com glória cada vez maior – é uma visão magnífica. Neste segundo estágio do tornar-se como Cristo, vocês perceberão que a perspectiva mudou do passado para o presente, da predestinação eterna de Deus para sua transformação presente em nós pelo Espírito Santo. Mudou do propósito eterno de Deus de nos tornar como Cristo para sua ação histórica pelo seu Santo Espírito para transformar-nos à imagem de Jesus.

Isto me traz ao terceiro texto: 1 João 3:2. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é.” Não sabemos em detalhes o que seremos no último dia, mas sabemos que seremos como Cristo. Nem é realmente necessário que saibamos mais do que isso. Estamos satisfeitos com a gloriosa verdade de que estaremos com Cristo e seremos como Cristo, para sempre. Aqui há três perspectivas – passado, presente e futuro. Todas apontam na mesma direção: há o propósito eterno de Deus – fomos predestinados; há o propósito histórico de Deus – estamos sendo mudados, transformados pelo Espírito Santo; e há o propósito final, ou escatológico, de Deus – seremos como Ele, pois o veremos como Ele é. Todos os três propósitos – o eterno, o histórico e o escatológico – convergem para o mesmo fim da semelhança com Cristo. Este é, eu diria, o propósito de Deus para o povo de Deus. Esta é a base bíblica para o tornar-se como Cristo: este é o propósito de Deus para o povo de Deus.

Quero ir adiante e ilustrar esta verdade com uma série de exemplos do Novo Testamento. Primeiro, creio que é importante que façamos uma afirmação geral, como faz o apóstolo João em 1 João 2:6: “Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou.” Em outras palavras, se afirmamos que somos cristãos, devemos ser como Cristo. Este é o primeiro exemplo do Novo testamento: devemos ser como Cristo em sua encarnação.

É possível que, diante dessa idéia, alguns de vocês se recolham horrorizados. Certamente, vocês me dirão, a encarnação foi um evento absolutamente único; portanto, não haveria a mínima possibilidade de ser imitado! Minha resposta a este questionamento é sim e não. Sim, foi única, na medida em que o Filho de Deus assumiu a nossa humanidade em Jesus de Nazaré, de uma vez por todas e para sempre, para jamais ser repetido. Isto é verdade. Mas há também um outro sentido no qual a encarnação não foi única: a maravilhosa graça de Deus na encarnação de Cristo deve ser seguida por todos nós. A encarnação, neste sentido, não é única, mas universal. Somos chamados a seguir o exemplo de sua imensa humildade em descer do céu para a terra. Assim Paulo pode escrever em Filipenses 2:5-8: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” Devemos ser como Cristo em sua encarnação na maravilhosa auto-humilhação que reside nela.

Em segundo lugar, devemos ser como Cristo em seu serviço. Vamos adiante agora de sua encarnação para sua vida de serviço; de seu nascimento à sua vida, do começo ao fim. Deixe-me convidá-los a virem comigo para o quarto superior onde Jesus passou sua última noite com seus discípulos, conforme registrado no evangelho de João no capítulo 13: “Ele tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura, derramou água numa bacia e lavou os pés dos seus discípulos. Quando terminou, voltou ao seu lugar e disse, ‘se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei exemplo,” – percebam a palavra – “para que vocês façam como lhes fiz’.”

Alguns cristãos assumem a ordem de Jesus literalmente e têm uma cerimônia de lava-pés em sua Santa Ceia uma vez ao mês ou na Quinta-Feira Santa – e pode ser que estejam certos em fazê-lo. Mas creio que a maioria de nós transponha a ordem de Jesus culturalmente: que assim como Jesus executou o que seria um trabalho de escravo em sua cultura, também nós não deveríamos presumir nenhuma tarefa por demais humilhante ou degradante, em nossa própria cultura, para que a façamos uns pelos outros.

Em terceiro lugar, devemos ser como Cristo em seu amor. Penso agora particularmente em Efésios 5:2: “e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.” Percebam que o texto contém duas partes. A primeira é viver em amor, uma determinação de que todo o nosso proceder deveria ser caracterizado pelo amor. Mas a segunda parte do versículo fala que Ele se doou por nós, o que não se trata de uma continuidade, mas de um aoristo, uma conjugação no passado, uma referência clara à cruz. Paulo está nos constrangendo a sermos como Cristo em sua morte, a amarmos com o amor auto-doador demonstrado no Calvário. Percebam o que está se desenvolvendo: Paulo está nos constrangendo a sermos como o Cristo da encarnação, a sermos como o Cristo do lava-pés e a sermos como o Cristo da cruz. Estes três eventos da vida de Cristo indicam claramente o que assemelhar-se a Cristo significa na prática.

Em quarto lugar, devemos ser como Cristo em sua persistência paciente. Neste próximo exemplo consideramos não o ensino de Paulo, mas o de Pedro. Cada capítulo da primeira carta de Pedro contém uma alusão ao nosso sofrer como Cristo, sendo o pano de fundo desta carta o começo da perseguição. Particularmente no capítulo 2 de 1 Pedro, o autor estimula os escravos cristãos a, se punidos injustamente, suportar e não revidar o mal com mal. Pois, Pedro prossegue, fomos chamados a isto porque Cristo também sofreu, deixando-nos um exemplo – e aqui está aquela palavra de novo – para que sigamos seus passos. Esse chamado à semelhança a Cristo no sofrimento injusto pode muito bem se tornar cada vez mais relevante à medida que a perseguição cresce em muitas culturas no mundo todo.

Meu quinto e último exemplo do Novo Testamento é que devemos ser como Cristo em sua missão. Tendo olhado para os ensinamentos de Paulo e Pedro, chegamos agora aos ensinamentos de Jesus registrados por João. Em João 20:21 Jesus diz, em oração, “Assim como o Pai me enviou, eu os envio” – esses somos nós. E na sua comissão em João 17 ele diz “Como o Pai me enviou ao mundo, assim ou os envio.” Essas palavras são imensamente significativas. Estão não é apenas a versão de João da Grande Comissão, mas também uma instrução que a missão deles no mundo deveria remeter à missão de Cristo. De que forma? As palavras-chave nesses textos são “enviados ao mundo”. Como Cristo entrou em nosso mundo, assim nós devemos entrar nos mundos de outras pessoas. Isso foi eloqüentemente explicado pelo Arcebispo Michael Ramsey alguns anos atrás: “Nós declaramos e recomendamos a fé somente na medida em que saímos e nos colocamos com simpatia amorosa dentro das dúvidas dos que duvidam, das perguntas dos que perguntam e da solidão dos que perderam o caminho”.

Esse entrar no mundo de outras pessoas é exatamente o que entendemos por evangelismo de encarnação. Toda missão autêntica é missão de encarnação. Devemos ser como Cristo em sua missão. Essas são as cinco principais maneiras pelas quais devemos ser semelhantes a Cristo: na sua encarnação, no seu serviço, no seu amor, na sua persistência e na sua missão.

Rapidamente, gostaria de lhes dar três conseqüências práticas do assemelhar-se a Cristo.

Em primeiro lugar, o assemelhar-se a Cristo e o mistério do sofrimento. Sofrimento é um assunto enorme por si só, e há muitas formas pelas quais os Cristãos tentam entendê-lo. Uma forma se ressalta: que o sofrimento é uma parte do processo de Deus para nos tornar semelhantes a Cristo. Quer soframos de um desapontamento, uma frustração ou alguma outra tragédia dolorosa, devemos tentar encarar a situação à luz de Romanos 8:28-29. De acordo com Romanos 8:28, Deus está sempre trabalhando para o bem de seu povo, e de acordo com Romanos 8:29, esse bom propósito é tornar-nos como Cristo.

Em segundo lugar, semelhança a Cristo e o desafio do evangelismo. Porque será, você já deve ter perguntado, como eu também o fiz, que em muitas situações nosso esforço evangelístico é carregado de fracasso? Diversas razões podem ser dadas e eu não quero simplificar por demais, mas uma razão fundamental é que não nos parecemos com o Cristo que estamos proclamando. John Poulton, que escreveu sobre isto em um pequeno grupo, muito perceptivo, intitulado “Um tipo atual de evangelismo”, escreveu o seguinte: “A pregação mais efetiva vem daqueles que corporificam as coisas que estão dizendo. Eles são a mensagem. Cristãos precisam parecer com o que estão falando. São primariamente, não palavras ou idéias, mas pessoas que comunicam. Autenticidade se transmite. No mais íntimo das pessoas, o que comunica hoje é basicamente autenticidade pessoal.”

Isso é semelhança a Cristo. Deixe-me dar um outro exemplo. Havia um professor hindu na Índia que certa vez identificou um de seus alunos como sendo cristão e lhe disse: “Se vocês cristãos vivessem como Jesus Cristo, a Índia estaria a seus pés amanhã.” Eu acho que a Índia estaria aos seus pés hoje se nós cristãos vivêssemos como Cristo. Do mundo islâmico, o Reverendo Iskandar Jadeed, que era um árabe muçulmano, disse que “se todos os cristãos fossem cristãos – isto é, como Cristo – não haveria mais Islã hoje.”

Isto me leva ao meu terceiro ponto – a semelhança a Cristo e a presença do Espírito. Eu falei muito hoje sobre o assemelhar-se a Cristo, mas isso é possível? Pela nossa própria força, obviamente, não é. Mas Deus nos deu o seu Espírito Santo para habitar em nós, para nos mudar de dentro para fora. William Temple, arcebispo na década de 1940, costumava ilustrar essa questão a partir de Shakespeare: “Não adianta nada me dar uma peça como Hamlet ou Rei Lear e me dizer para escrever uma peça assim. Shakespeare conseguia – eu não. E não adianta nada me mostrar uma vida como a vida de Jesus e me dizer para viver uma vida assim. Jesus conseguia – eu não. Mas se a genialidade de Shakespeare pudesse vir e habitar em mim, então eu poderia escrever uma peça como essas. E se o Espírito pudesse vir para dentro de mim, então eu poderia viver uma vida como a dEle.”

Então eu concluo como um breve sumário do que tentamos dizer um ao outro: o propósito de Deus é nos tornar semelhantes a Cristo. A maneira de Deus para assemelhar-nos a Cristo é nos enchendo com o seu Espírito. Em outras palavras, trata-se de uma conclusão trinitária, que diz respeito ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

MZ 2008


É tão bom saber que tem gente ouvindo e obedecendo àquilo que está no coração do Senhor! Deixo os meus cumprimentos àqueles(as) que estãos dispostos(as) a se doarem ao Senhor neste Petrolina 2008. À equipe organizadora e aos(às) missionários(as): que a bênção, a provisão, a capacitação e a unção do Senhor estejam com vocês!

Quero cumprimentar duas pessoas muito queridas para mim: Sarah e Fernando. Amados, eu creio naquilo que Ele tem para vocês e para nós! Intercedo por vocês! Lembrem-se: quando nos dispomos à obra do Senhor, Ele opera maravilhas em nós! Que vocês possam "ir"... Vocês são a realização de sonhos que Deus tem me dado, dos sonhos dEle para nós, dos sonhos que Ele tem para a Igreja!

Registro também os meus cumprimentos à comunidade que faço parte: Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Juiz de Fora. Que a visão missionária e do Reino de Deus continue crescendo entre nós!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O que eu posso fazer aqui, Senhor?

Três semanas se passaram desde que cheguei em Avaldsnes, na comuna de Karmøy. Agora, de fato, eu já posso dizer que moro aqui. Minha mente já entende que esse é um fato e uma realidade em minha vida. Durante os primeiros dias, estava preocupado em conhecer as pessoas, os lugares, as atividades da comunidade, enfim, eu coletava as primeiras impressões.

Depois de um tempo, algumas questões se levantaram dentro de mim e, então, comecei a perguntar a Deus sobre o propósito dEle para minha vida durante este tempo. Perguntei: “Por que eu estou aqui? O que eu posso fazer aqui, Senhor?”. Com certeza, quando se está no exterior, passando por uma experiência transcultural, essas são perguntas naturais. Entretanto, não é tão fácil respondê-las quando nós as vivemos.

Como eu gostaria de falar com os jovens e com as outras pessoas a respeito de Jesus, sobre a Bíblia, mas eu estou limitado pela língua. Eu não posso falar com eles em norueguês da maneira que queria. Lembro-me que antes de chegar na Noruega, um dos nossos líderes compartilhou conosco a palavra de 1Coríntios 2. 1-5 e é bem isso que vivo nesses dias:

“Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloqüente, nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e com muito tremos que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram em demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus”.

Sou recém-chegado a um novo país e à uma nova cultura, não tenho fluência na língua, tão pouco conhecimento profundo acerca do norueguês. A certeza que tenho é de que a obra de Cristo na cruz é que me traz até aqui. Às vezes, sinto-me fraco, preocupo-me com o que vai acontecer e com o que não vai acontecer... Quando estou assim, o melhor lugar para descansar e me acalmar é nos braços do meu Deus. Em oração, rasgo o meu coração diante dEle. Ele vem e me cura, dá-me forças, aumenta a minha fé através da Sua palavra e da Sua presença. Assim, torno-me capaz de olhar para as situações e dizer: “Sim, Senhor! Eu creio em Ti e sei que tens planos para cumprir em minha vida e através de mim”. Certamente, o Senhor tem feito grandes coisas em minha vida. Não há nada mais precioso que o nosso relacionamento com Ele! Aprendemos muito na Sua presença, andando dia após dia com Jesus, pela comunhão com o Espírito Santo.

Como eu gostaria de contribuir mais, mas eu entendo que é tempo de aprender. E o aprendizado é bênção de Deus. É tão bom começar a entender uma nova língua, nova gente, nova cultura, novo jeito de viver.

Durante nossos dias no Hald, um dos professores nos perguntou o seguinte: “Como nós podemos tornar a ‘Boa Nova’ do Evangelho novidade na Noruega – um ‘país cristão’?”. Isso tem me inquietado. Como está no título dessa postagem, perguntei ao Senhor sobre o quê posso fazer aqui. E Ele me respondeu de modo simples através da Sua palavra: “Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Nós devemos viver para declarar isso! A humanidade sempre precisa saber que Jesus morreu para nos fazer livres dos nossos pecados. Ele é o caminho, a verdade e a vida!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

What can I do here, Lord?

Three weeks had gone since I came to Avaldsnes, in Karmøy. Now I can say that, actually, I live here. My mind has understood that it is a fact and reality in my life. During the first days, we were concerned about knowing people, places, activities, how things work in the community... We were collecting our first impressions here.

After a while, some questions rose inside of my mind and I started to ask God about His plan to my life during this time. I asked: "Why am I here? What can I do here, Lord?". Of course, when you are abroad, trying a transcultural experience these are natural questions. But when we face them, it is not too easy or too simple to give or to find the answers.

I would like to tell the youth people and also other people about Jesus, about the word of the Lord, but I am limited by the language - in a way, because I can not speak Norwegian. I can remember that before I left Brazil, our leader gave to us the word from 1 Corinthians 2:1-5 and, now, it is exactly what I live:

"When I came to you, brothers, I did not come with eloquence or superior wisdom as I proclaimed to you the testimony about God. For I resolved to know nothing while I was with you except Jesus Christ and him crucified. I came to you in weakness and fear, and with much trembling. My message and my preaching were not with wise and persuasive words, but with a demonstration of the Spirit's power, so that your faith might not rest on men's wisdom, but on God's power".

I am coming in a new country and culture, I don't have eloquence, superior wisdom in Norwegian. But I am sure that Jesus' work at the cross is the reason that brought me to Norway in this year. Sometimes, I feel myself weak, I am afraid of what is going to happen or what is not going to happen... And when I am like this, the best place to be still and find rest is in God's arms. During prayer times, I pour out my heart before Him and He comes and heal me, gives me strength, He increases my faith through His word and presence. So, I am able to look at all this situation and say: "Ok, Lord. I trust in You and I know that You have plans to accomplish in me and through me". Surely, I can say that God has done great things in my life... There's nothing more precious than our relationship with Him! And we learn a lot in His presence, walking day after day with Jesus, through the communion with the Holy Spirit.

I would like to contribute more, but I can understand that it is time to learn now. In fact, I am learning and it is a blessing from the Lord to my life too. It so good to start understanding a new language, a new people, a new culture, a new way of living.

During our days at Hald, a teacher gave us the following question: "How can we make the 'Good News' new again?". How can we make the Gospel something new in Norway? It has concerned me. As I said in the title of this post, I asked the Lord about "What can I do here?". And He answered me in a simple way through His word: "Jesus is the Lamb of God which taketh away the sin of the world". We must live to declare it! The humankind always needs to know that Jesus died to set us free from our sins. He is the way, the truth and the live!

I would like to finish this post sharing something with you:

The key to the missionary message

"And He is the propitiation for our sins: and not for ours only, but also for the sins of the whole world" (1John 2.2).

The key to the missionary message is the propitiation of Christ Jesus. Take any phase of Christ's work - the healing phase, the saving and the sanctifying phase; there is nothing limitless about those. "The Lamb of God which taketh away the sin of the world!" - that is limitless. The missionary message is the limitless significance of Jesus Christ as the propitiation for ours sins, and a missionary is one who is soaked in that revelation.

The key to the missionary message is the remissionary aspect of Christ's life, not His kindness and His goodness, and His revealing of the Fatherhood of God; the great limitless significance is that He is the propitiation for our sins. The missionary message is not a patriotic, it is irrespective of nations and of individuals, it is for the whole world. When the Holy Ghost comes in He does not consider my predilections, He brings me into union with the Lord Jesus.

A missionary is one who is wedded to the charter of his Lord and Master, he has not to proclaim his own point of view, but to proclaim the Lamb of God. It is easier to belong to a coterie which tells what Jesus has done for me, easier to become a devotee to Divine healing, or to special kind of sanctification, or to the baptism of the Holy Ghost. Paul did not say - "Woe is unto me if I do not preach what Christ has done for me", but - "Woe is unto me, if I preach not the gospel". This is the Gospel - "The Lamb of God, which taketh away the sin of the world!".

My Utmost For His Highest - Oswald Chambers

Trip to Preikestolen - Passeio à Preikestolen

Last week, I went to Preikestolen, a nice and amazing place in Norway. Me and some students from Karmøy Folkhøgskole got-together to this place and, in the midst of this group, I met Alanna - a brazilian girl who lives in Karmøy and studies at that school.

Semana passada, eu estive na Preikestolen, um lugar muito legal aqui na Noruega. Eu e uns estudantes da Karmøy Folkhøgskole fomos juntos e, entre esse grupo, estava a Alanna, brasileira que mora em Karmøy e estuda nessa escola.


Psalm 97


1 The LORD reigns, let the earth be glad; let the distant shores rejoice.
2 Clouds and thick darkness surround him; righteousness and justice are the foundation of his throne.
3 Fire goes before him and consumes his foes on every side.
4 His lightning lights up the world; the earth sees and trembles.
5 The mountains melt like wax before the LORD, before the Lord of all the earth.
6 The heavens proclaim his righteousness, and all the peoples see his glory.
7 All who worship images are put to shame, those who boast in idols— worship him, all you gods!
8 Zion hears and rejoices and the villages of Judah are glad because of your judgments, O LORD.
9 For you, O LORD, are the Most High over all the earth; you are exalted far above all gods.
10 Let those who love the LORD hate evil, for he guards the lives of his faithful ones and delivers them from the hand of the wicked.
11 Light is shed upon the righteous and joy on the upright in heart.
12 Rejoice in the LORD, you who are righteous, and praise his holy name.

sábado, 13 de outubro de 2007

Hald Students 2007-2008


These are very special people. Of course, they are a unique part of my life and also a gift that God has given to me during this year. Thank you, Lord, for bleesing me through this wonderful group!

Let's have some fun? Do you remember "Where's Wally?" So, can you find me in this picture?

God bless you!


Estudantes do Hald 2007-2008


Essas são pessoas muitos especiais. Certamente, elas são uma parte memorável da minha vida e um presente de Deus para mim ao longo desse ano. Obrigado, Senhor, por me abençoar através desse grupo maravilhoso!


Vamos nos divertir um pouquinho? Você se lembra de "Onde está o Wally?" Então, você consegue me achar na foto?


Deus abençoe você!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

I will stand

I'll stand with arms high and heart abandoned
In awe of The One who gave it all
I'll stand, my soul, Lord, to You surrendered
All I am is Yours
(Lyrics from "The Stand", Michael W. Smith)

Eu permanecerei

Eu permanecerei com as mãos erguidas e o coração entregue
Por causa daquele que tudo entregou por mim
Eu permanecerei, Senhor, com minha alma rendida a Ti
Tudo o que sou é Teu

domingo, 30 de setembro de 2007

Novos dias

Essa semana que passou foi de fato especial, pois, completamos a primeira etapa da nossa estadia aqui na Noruega e, simultaneamente, começamos a seguinte. O Curso de Outono no Hald terminou na quinta-feira, 27 de setembro, e já na sexta chegamos em Avaldsnes, o lugar onde atuaremos.

Depois de tanta preparação no Hald, é chegada a hora de (re)começar e aprender mais, todavia com o caráter prático agora. Entretanto, é impossível deixar de relembrar os momentos preciosos que vivemos na escola, na companhia de tantos novos amigos e novas amigas, impossível esquecer dos feitos do Senhor nesses dias... Um clima de despedida nos invadiu nessa última semana, mas, ao mesmo tempo, sentimo-nos motivados nesta nova etapa que está adiante.

Para os estudantes internacionais, foi o momento de ir para os diferentes lugares na Noruega. Para os noruegueses, ir para a casa, despedir-se das famílias, amigos e embarcar para o exterior nos próximos dias. América do Sul, África, Europa e Ásia receberão noruegueses, do mesmo modo como a Noruega nos recebeu.

Esta será uma nova etapa. Tudo começa novamente para nós. Como é bom estar disponível e apto a mudar. Às vezes, a vida torna a gente tão resistente a isso... Porém, quando experimentamos viver em uma nova cultura, em um novo país, outra língua, outra gente, as mudanças são inevitáveis e devemos vivê-las. Também nesssa experiência é possível entender quais são os nossos valores, aquilo que temos em comum com todos os seres humanos, independente de qualquer critério.

Gostaria de deixar duas referências bíblicas que foram marcantes durante a despedida do Hald:

João 4.36-38 - Quem ceifa já está recebendo recompensa e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde não trabalhaste; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.

João 15.14-17 - Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer. Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que udo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.

Gud velsigne dere!
Deus abençoe vocês!

sábado, 22 de setembro de 2007

Have you known the comfort of God's presence?

God is our refuge and strength, always ready to help in times of trouble.… Be silent, and know that I am God! I will be honored by every nation. I will be honored throughout the world. The Lord Almighty is here among us; the God of Israel is our fortress.
Psalm 46:1,10-11 NLT

There is a place of quiet rest near to the heart of God,
A place where sin cannot molest, near to the heart of God.

O Jesus, blest Redeemer, sent from the heart of God,
Hold us who wait before Thee near to the heart of God.

There is a place of full release near to the heart of God,
A place where all is joy and peace, near to the heart of God.

Cleland Boyd McAfee

(From: God's Daily Promises)

Some words from these last days

Algumas palavras desses últimos dias

Isaiah 12:3: With joy you will draw water from the wells of salvation.
Isaías 12.3: Com alegria tirareis água das fontes da salvação.



God bless you!
Deus te abençoe!



Vista no centro de Stavanger (Stavanger: downtown)


Catedral em Stavanger (Stavanger's Cathedral)

Estação de Trem em Stavanger (Stavanger's Train Station)

KarmelU: Testimonia

Gladys, Cirene, eu, Miriam and Inki: Takk for matten!

Olha o que encontrei lá na NMS (Sociedade Missionária Norueguesa)
Look what I found during the visit to NMS Office


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Nações, aclamai ao Senhor

Nations, shout to the Lord

O vídeo mostra Nan e Tueng Tueng da Tailândia cantando "Aclame ao Senhor" na língua tailandesa. Eu, brasileiro, estou tocando o piano e Charles, de Camarões, filmou. Se você prestar bastante atenção, perceberá Ivana cantando em sérvio e poderá ouvir a voz de Rockalain, de Madagascar, cantando em inglês.

The video shows Nan and Tueng Tueng, from Thailand, singing "Shout to the Lord" in thai. I am playing the piano. Charles, from Camerron, recorded the movie. If you pay attention, you can hear Ivana, from Serbia, singing and also Rockalain, from Madagascar.

Cantai ao Senhor um cântico novo
Cantai ao Senhor todas as terras
Cantai ao Senhor, bendizei o Seu nome
Proclamai a Sua salvação dia após dia
Anunciai entre as nações a Sua glória,
Entre todos os povos, as Suas maravilhas
(Salmo 96.1-3)


Sing to the LORD a new song;
sing to the LORD, all the earth.
Sing to the LORD, praise his name;
proclaim his salvation day after day.
Declare his glory among the nations,
his marvelous deeds among all peoples.
(Psalm 96:1-3)

Hald Internasjonale Senter
07/09/2007

sábado, 8 de setembro de 2007

Quando o 7 de setembro não é feriado para um brasileiro

Nada como um feriado na sexta-feira para aproveitar descentemente o sábado e, de quebra também o domingo. Imagino que muitos brasileiros aproveitaram a data propícia e foram para o litoral ou para um cantinho qualquer a fim de relaxar. Outros, decidiram não fazer nada e deixar o dia passar ou, quem sabe, aproveitar para ficar na internet. Coisas do Brasil. Características de um povo lindo. Alguns decidem participar das paradas que acontecem.

Na manhã de 7 de setembro, recebi, pela primeira vez um "parabéns" por essa data. As pessoas vinham em minha direção para me felicitar... Sim, estranho, diferente. Eu não estava no Brasil. Quando prosseguiam na conversa, agradecia pelos cumprimentos e explicava-lhes que não tínhamos esse costume em nosso país. Achei interessante isso...

E o que fazer quando você é um estudante brasileiro numa escola internacional fora do Brasil - com pessoas de 12 países diferentes? O que fazer quando o 7 de setembro não é um feriado para um brasileiro?

Brasileiros reunidos elaboram comemorações. A data não poderia passar am branco e decidimos - Cirene, Sany, Thiago e eu - que faríamos alguma coisa para lembrarmos do Brasil nesse dia. Montamos um vídeo com fotos da nossa realidade e usamos "Pra cima, Brasil" como música de fundo. Falamos da nossa bandeira. Compartilhamos motivos de intercessão pela nossa nação. Vestimos verde e amarelo. Na quinta-feira à noite, reunimo-nos na cozinha e preparamos um bom pão-de-queijo e um delicioso mousse de maracujá para servirmos na sexta. O resultado de todas essas coisas foi um pouco de brasilidade, uma sensação de estar em casa apesar de estar longe da pátria.

Brasil, gigante pela natureza de Deus.


Preparando o mousse de maracujá

A massa e umas bolinhas de pão-de-queijo

Apresentando a "Reflection of the day" sobre o Brasil

Tueng Tueng, Cirene e Nan: Tailândia e Brasil juntos

Os brasileiros do Team Nettverk

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

“To the other side”


Jesus and His disciples got into a boat in order to cross the lake, to go over to the other side. At the moment that they begun sailing, Jesus went to bed. Then, a storm came down, the disciples felt theirselves in a great danger. Desperately, they went and woke Jesus because they had thought that they were going to die. Jesus simply rebuked the wind and the raging waters and the storm stopped.

The question is: Why were the disciples scared? I would like to answer this question saying that they forgot what Jesus had said to them: “Let’s go over to the other side of the lake”. To the other side! They got scared because they had not realized what Jesus had said to them. The calling was: to the other side… Of course, they would not drown. Jesus does not lie.

Are you facing some storm now? What are you feeling? Do you remember what Jesus said to you? What was the calling? If you are fearful, come to Him. Surely He is with us in this boat, during the journey to the other side. We are not alone. “Where is your faith?”.

Finally, I would like to challenge you in order to you seek for His presence and surrender to Him everything that scares you and attacks your faith. If we do this sincerely, with all our mind and with all our heart, we will know more about Jesus, more about His power, more about His love. We will know more our amazing Lord that “commands even the winds and the waters, and they obey Him”.

Are you ready to come to Him? Surely He will take us to the other side.


"Para o outro lado"


Lucas 8.22-25

Jesus e os discípulos tomaram um bote para atravessar o lago, a fim de atingir o outro lado. Assim que eles começaram a navegar, Jesus pegou no sono. Daí, veio uma tempestade e os discípulos se sentiram em grande perigo. Desesperadamente, eles foram acordar Jesus, pois pensaram que iriam morrer em meio àquela tempestade. Jesus se levantou e simplesmente ordenou que o vento e as águas parassem e, então, a tempestade passou.

Você já deve conhecer essa história, mas a questão é: Por que os discípulos temeram? Tento responder essa pergunta, dizendo que eles se esqueceram daquilo que Jesus lhes disse: “Vamos para o outro lado do lago”. Para o outro lado! Os discípulos temeram porque não ouviram atentamente às palavras de Jesus, ou não se lembraram delas. O chamado foi: para o outro lado... Certamente, eles não iriam afundar no meio do lago. Jesus não mente.

Você está enfrentando algum tipo de tempestade agora? O que você sente? É capaz de se lembrar do que Jesus disse a você? Qual foi o chamado? Se você está com medo, venha a Ele. Jesus está conosco nesse bote, alcançaremos o outro lado, pois não estamos sozinhos! “Onde está tua fé?”.

Por fim, queria desafiar você a buscar a presença do Senhor e entregar-Lhe todos os seus medos e também aquilo que ataca a sua fé. Se fizermos isso com sinceridade, de todo o nosso entendimento e de todo o nosso coração, conheceremos mais do nosso Jesus, mais do Seu poder, mais do Seu amor. Conheceremos mais do nosso maravilhoso Senhor que “comanda até as os ventos e as águas e eles Lhe obedecem”.

Você está pronto para vir a Ele? Certamente Ele nos conduzirá para o outro lado.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Nas montanhas

Nesse último fim de semana, estivemos nas montanhas norueguesas na companhia dos professores Øystein, Siri, Nine e da Paulette. Tivemos a oportunidade de conhecer uma região que restou do Jardim do Éden. O lugar revelava o poder criador que emana do nosso Deus.

Aprendemos bastante a respeito de cooperação, trabalho em equipe, liderança e auto-conhecimento. Jogos na montanha, dinâmicas de grupo, momentos de silêncio para ouvir a voz do Senhor. Dias que marcaram minha vida e despertaram mais a o meu amor pelo Aba Pai.

Obrigado, meu Deus, pela oportunidade que me dás de conhecer-Te mais, de contemplar-Te mais. Obrigado por ser o supremo Criador! As montanhas e tudo o que existe declaram a grandeza de quem Tu és! Quero declarar as Tuas maravilhas em toda a terra!





quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Um pouco de norueguês - Litt norsk

Jeg heter Edson Jr. Jeg er 20 år gammel. Jeg er brasiliansk. Jeg bor i Brasil. Jeg er ugift. Min far heter Edson. Min mor heter Vera. Jer har en søster, hun heter Barbara. Hun er gift og han heter Saulo. Vi bor i Juiz de Fora.

Essa é a minha apresentação em norueguês. Fizemos isso na aula dessa semana.

É bem divertido começar a aprender uma outra língua. Os sons, a expressão, o uso, tudo é impressionante e reflete aspectos da sociedade, do grupo que da língua faz uso.

Só uma curiosidade, estas são as três letras que o alfabeto norueguês possui:

Å å

Æ æ

Ø ø

Até a próxima!

domingo, 19 de agosto de 2007

Momentos da primeira semana

Os brasileiros se juntaram na Welcome Party e apresentaram "Garota de Ipanema", mostrando um pouquinho do som do Brasil. Da esquerda para a direita, Sany, Cirene, Edson e Thiago.

Praia em Mandal

Praia em Mandal

Esses são Eirik, Wenche e John. Maria e Henrik não aparecem na foto. São esses os nomes da família que me hospedará em Karmøy.

Praia em Mandal

Altar da Igreja Luterana em Mandal.