quarta-feira, 15 de abril de 2009

Uma questão de autoria

Nesses últimos dias, pude assistir, por duas vezes, a encenações sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus. Já ouvi de alguns céticos que essa "historinha" não faz mais sentido para a humanidade no século XXI. Será?

Na última apresentação a que assisti, comecei a pensar: o que essa história tem de tão especial para ser contada, recontada e continuar provocando reações? O que há de diferente na narrativa sobre Jesus? Por que pessoas ao redor do mundo continuam a ser impactadas por essa história?

Pessoalmente, estou convicto de que essa história é, ainda, relevante porque, simplesmente, mudou a história da humanidade. Através de Jesus, homens e mulheres têm perdão de pecados e, assim, o relacionamento com Deus é restabelecido. Foi necessário que o Cordeiro de Deus fosse morto por meus pecados. Pelo seu sangue, minha dívida foi paga. Não há mais condenação.

Além do sacrifício do Filho de Deus, a sua ressurreição aponta para a vitória sobre a morte e sobre os poderes que dominam este mundo. Ao vencer a morte, Cristo mostra a verdade da vida eterna. Vida esta planejada e sonhada pelo Criador desde a fundação do mundo. Assim, ao contemplar aquele que ressuscitou no terceiro dia, minha esperança é renovada. Cresce em meu coração uma ardente expectativa pela eternidade e pelo Reino de Deus, reino de justiça, de paz e de alegria no Espírito Santo.

Para mim, a história de Jesus Cristo tem sentido por essas razões. Mas, além disso, acredito que a narrativa é ímpar e, por isso, continua tão atual e comove tanta gente. Na minha opinião, o autor foi brilhante ao estruturar a história. Os personagens são interessantes e têm forte carga dramática. O enredo é envolvente. O clímax narrativo é único e o desfecho surpreende.

Só mesmo alguém que conhece bem o homem e a mulher, teria a capacidade de escrever uma história assim. Talvez, a história de Cristo seja tão ímpar porque quem a escreveu foi, exatamente, o Autor da Vida. Um outro aspecto que a faz atual e pertinente é que, constantemente, ela é produzida de novo para marcar a vida das pessoas. O responsável por essa tarefa é o Espírito Santo, o exímio produtor.

Acredito que esssa história ainda tem algum tempo para ser contada.

Um comentário:

Ensaio... disse...

Oi, Edson!
Coloquei o link do seu blog no meu blog!
Abração!