para Dona Zezé*
Fomos. Mas ela, no dia seguinte, não pôde se encontrar comigo no portão de casa. Fora internada subitamente. Da consulta médica não foi liberada. Três, dois, um. Do sábado à terça-feira seu corpo foi se despedindo da gente. Rápido. Silenciosamente. O adeus elaborou sua contagem regressiva e gritou hoje.
Agora, alegro-me por saber que pudemos dizer e ser bem mais do que uma rotina.
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*À memória de Dona Zezé, minha vizinha, de 67 anos, que faleceu hoje.
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