quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Felicidade e Reino de Deus

Na abertura do Sermão da Montanha, Jesus trata das “bem-aventuranças”. Certamente, muita gente conhece, cita e admira essas palavras. Contudo, o significado que elas trazem não querem apenas causar admiração em nós; antes, as palavras de Cristo querem transformar nossa vida, fazer de nós novas pessoas, não apenas pessoas melhores.

As bem-aventuranças estão listadas no capítulo 5 de Mateus, dos versos 3 ao 12. Essencialmente, elas tratam do caráter do cristão, uma vez que Jesus destina-as àqueles que estavam mais próximos dele. Isso é confirmado no próprio texto bíblico. Basta ler, com atenção, os dois primeiros versículos do capítulo 5. Contudo, sabemos que a multidão, daquele tempo e também de hoje, ouve as palavras do Mestre.

Ao todo, Jesus apresenta oito bem-aventuranças. As quatro primeiras tratam do relacionamento do discípulo com Deus. As quatro últimas, do relacionamento e dos deveres dos discípulos para com o próximo.

Em seu livro A mensagem do Sermão do Monte, John Stott afirma: “As bem-aventuranças são especificações dadas pelo próprio Cristo quanto ao que cada cristão deveria ser. Todas essas qualidades devem caracterizar todos os seus discípulos” (p.19).

Hoje, começa uma nova série aqui no blog. Felizes... é composta por oito postagens sobre as bem-aventuranças. Ser bem-aventurado é ser feliz. Podemos traduzir “bem-aventurado” por “feliz”. Vale ressaltar que, no grego, makarios designa não o estado subjetivo, passageiro da felicidade, mas, sim, algo permanente, estável, definitivo, certo.

Meu desejo sincero é que você seja makarios, segundo o que Jesus Cristo diz ser felicidade. As bem-aventuranças são desafiadoras para os discípulos e perturbadoras para a sociedade.

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